Mais um furacão, o Alex.... Dizem que são cada vez mais e cada vez maiores... e a culpa é de quem?
A culpa, para mim, é dos cientistas. Podem dizer o que quiserem, que é do aquecimento global, que é castigo divino, que é por causa do Carlos Castro se levantar da cadeira, que para mim a culpa é só dos cientistas.
É que é mesmo para achincalhar! Quer dizer, vem um tornado, todo motivado para fazer o seu trabalho, dá o seu melhor, mata mil pessoas, destrói meio país, alaga cidades, e que nome lhe atribuem os cientistas? O Destruidor? O Abominável? Chuck Norris? ”Não.... vamos chamar-lhe: Katrina.”! Ora, se isto não é gozar com o desgraçado do furacão, não sei o que será...
E a que é que isso leva? Leva a que o tornado fique irritado com a falta de reconhecimento pelo seu trabalho. E o que acontece a seguir? Queixa-se aos seus amigos, os outros tornados, enquanto bebem uma cerveja na tasca lá do bairro. Ora, estes, ao ouvir o seu companheiro, que fazem? Vêm defende-lo e, acima de tudo, provar que os tornados merecem mais e melhor! Por isso é que, nos últimos anos temos sido bombardeados com mais, e mais, e mais tempestades, e cada vez mais fortes. É tipo o síndroma do filho que procura desesperadamente a aprovação do pai. Toda a gente tem um amigo assim, não é? Daqueles que, depois de abdicar da sua vida pessoal para estudar ao máximo, chega a casa com um 18 a Matemática Aplicada para mostrar, orgulhoso, ao pai e ouve como resposta : ”Só 18? Podias fazer melhor! “, e de seguida se vai fechar no quarto a estudar ainda mais, na esperança de ouvir dizer, pelo menos uma vez, “parabéns filho!”, ao seu sisudo progenitor.
Ora, com os furacões e os cientistas é o mesmo. O furacão esforça-se ao máximo para impressionar os cientistas e estes dão-lhes nomes como Paula, Katrina, Alex, etc. Por isso é que quando vêm, vêm sempre com mais violência, a ver se, pelo menos uma vez, algum dos cientistas diz “epá, sim senhor! Este furacão fez um bom trabalho, é que exterminou a França inteira, pá! Este vai-se chamar “Domenech, o Terrível”!”.
E outra coisa, eu sei que os cientistas não são, propriamente, conhecidos pelo seu sex appeal, eu sei que, normalmente, aos 40 anos ainda são virgens e vivem com a mãe, eu sei que, as únicas mulheres que vêm nuas são as que estão nas salas de autópsia, mas, com mil raios, é preciso dar a todos os tornados o nome da vossa namorada imaginária? É que é sempre o nome de uma mulher, carago: ou é Paula, ou é Virginie, ou é Katrina, ou Nicole, ou Lisa, ou Jeanne, ou Dannielle, ou até Alex, que é unissexo! É que, já que não lhes dão um nome que meta respeito, pelo menos chamem-lhe José, ou António, que sempre ficam um pouco mais contentes! (para as feministas que já estão a reclamar, 3 dicas: 1ª- o meu código postal 3000-___; 2ª, por favor depilem-se, as gilletes não são caras e ninguém merece olhar para um sovaco parecido com o Quim Barreiros sem acordeão...; 3ª é tudo uma questão de substantivos, tornados e furacões são do género masculino...)
Cientistas de todo o mundo, para acabarmos com este tipo de cataclismo, que são os tornados, faço-vos os seguinte apelo: quando o próximo tornado vier para aqui destruir alguma coisa, baptizem-no com um nome que, ao ser invocado, inspire receio, um nome que gele as veias de todos os que o ouçam, um nome que faça as pessoas trancarem-se em casa mal seja pronunciado, um nome que esvazie uma sala, um nome que só com a possibilidade de aparecer numa conversa faça com que as pessoas deixem de falar, um nome que faz com que um surdo fique contente por o ser, um nome como: Valentim Loureiro!
p.s.- nasceu, no passado dia 28, um novo blog na internet, pela mão do meu arqui-rival, o Ketchup Thom Atho... aconselho a visita
http://iradoketchup.blogspot.com/